sexta-feira, 25 de outubro de 2013

SÍNTESE DA MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO PARA O DIA MUNDIAL DAS MISSÕES 2013

A FÉ É UM DOM DE DEUS: A fé é um dom de Deus, que abre a nossa mente para O podermos conhecer e amar. Ele quer entrar em relação connosco, para nos fazer participantes da sua própria vida e encher plenamente a nossa vida de significado, tornando-a melhor e mais bela. Deus nos ama!

PEDE A NOSSA RESPOSTA: Mas a fé pede para ser acolhida, ou seja, pede a nossa resposta pessoal, a coragem de nos confiarmos a Deus e vivermos o seu amor, agradecidos pela sua infinita misericórdia.

É UM DOM PARA SER PARTILHADO: se o quisermos conservar apenas para nós mesmos, tornamo-nos cristãos isolados, estéreis e combalidos. Toda a comunidade é «adulta», quando professa a fé, celebra-a com alegria na liturgia, vive a caridade e anuncia sem cessar a Palavra de Deus, saindo do próprio recinto para levá-la até às «periferias», sobretudo a quem ainda não teve a oportunidade de conhecer Cristo. A solidez da nossa fé, a nível pessoal e comunitário, mede-se também pela capacidade de a comunicarmos a outros, de a espalharmos, de a
vivermos na caridade, de a testemunharmos a quantos nos encontram e partilham connosco o caminho da vida.

HÁ DIFICULDADES: Os obstáculos à obra de evangelização encontram-se, não no exterior, mas dentro da própria comunidade eclesial. Devemos sempre ter a coragem e a alegria de propor, com
respeito, o encontro com Cristo e de nos fazermos portadores do seu Evangelho; Jesus veio ao nosso meio para nos indicar o caminho da salvação e confiou, também a nós, a missão de a fazer conhecer a todos, até aos confins do mundo. Com frequência, vemos que a violência, a mentira, o erro é que são colocados em evidência e propostos.

NA IGREJA: É urgente fazer resplandecer, no nosso tempo, a vida boa do Evangelho pelo anúncio e o testemunho, e isso dentro da Igreja. Porque, nesta perspectiva, é importante não esquecer jamais um princípio fundamental para todo o evangelizador: não se pode anunciar Cristo sem a Igreja. Evangelizar nunca é um acto isolado, individual, privado, mas sempre eclesial.

COM A FORÇA DO ESPÍRITO SANTO: A Igreja – repito mais uma vez – não é uma organização assistencial, uma empresa, uma ONG, mas uma comunidade de pessoas, animadas pela acção do Espírito Santo, que viveram e vivem a maravilha do encontro com Jesus Cristo e desejam partilhar esta experiência de profunda alegria, partilhar a Mensagem de salvação que o Senhor nos trouxe. É justamente o Espírito Santo que guia a Igreja neste caminho.

Papa Francisco

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Igreja que olha para Maria

A Igreja olha para a Virgem Mãe de Deus como sua figura e modelo na ordem da fé, da caridade e da perfeita união com Cristo. Como filha de Israel, Maria espera e crê com todo o coração na redenção do seu povo. A sua fé, porém, recebe uma luz nova quando o anjo Lhe anuncia: serás Tu a Mãe do Redentor. N’Ela tem cumprimento a fé de Israel e, neste sentido, Maria é o modelo da fé da Igreja, que toda se concentra em Jesus. Na verdade, a principal ajuda que Igreja é enviada a levar aos homens é Cristo e o seu Evangelho: ela não se anuncia a si mesma, mas o amor de Cristo, que renova o mundo. A Igreja aprende isto, olhando para o amor de Maria: na visita à sua prima Isabel, mais do que a ajuda das suas mãos, o que faz saltar e transbordar de alegria é Jesus que Ela leva no seu seio. Por fim, Maria é modelo de união com Cristo, vivendo imersa no mistério de Deus feito homem, como sua primeira e perfeita discípula, meditando tudo no seu coração à luz do Espírito Santo para compreender e pôr em prática toda a vontade de Deus.

Fonte: Rádio Vaticano (23/10/2013; 11:06:10).

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Servi ao Senhor com alegria


15 dicas para o fracasso certo da vida sacerdotal


Conheça o manual, ou melhor, "anti-manual" para o sacerdócio nos dias de hoje

Fracassar como padre é muito fácil; basta seguir estes 15 simples passos e o desastre será garantido – a menos que o Senhor intervenha com sua graça.

Dicas para fracassar como sacerdote:

1. Ordenar-se sacerdote sem ter tido experiência de Jesus (a mais importante de todas).

2. Achar que o ministério é uma profissão, não uma vocação.

3. Pensar que no sacerdócio há plano de carreira.

4. Abandonar a oração pouco a pouco, começando pela Liturgia das Horas, com a desculpa de que há muito trabalho pastoral.

5. Isolar-se dos outros irmãos sacerdotes.

6. Celebrar a Missa só se houver ofertas ou intenções. Isso é acreditar que a comunidade não merece se santificar com a Eucaristia.

7. Celebrar a Missa como um mero rito, carente de sentido, no qual a única coisa importante é terminar logo.

8. Perder o sentido da pregação da Palavra de Deus.

9. Falar de tudo na homilia, menos da Palavra de Deus.

10. Alimentar a saudade dos amores passados.

11. Pensar que na Igreja tudo é bondade e que não há maldade no coração dos seus membros.

12. Conceber o bispo como um patrão, e não como um servidor.

13. Não se confessar com regularidade.

14. Não ter um diretor espiritual.

15. Achar que sua paróquia é sua empresa, não sua comunidade.


Tomara que você, padre, não siga estas dicas!


Beato Joao Paulo II

Hoje celebra-se a memória liturgica do beato Joao Paulo II... Que ele interceda por nós pecadores e nos dê o exemplo da sua vida como caminho da nossa perfeição. Amén





JOÃO PAULO II
A Misericórdia de Deus - Amor mais forte do que a morte, mais forte do que o pecado

8. A cruz de Cristo sobre o Calvário é também testemunha da força do mal em relação ao próprio Filho de Deus: em relação Àquele que, único dentre todos os filhos dos homens, era por sua natureza absolutamente inocente e livre do pecado, e cuja vinda ao mundo foi isenta da desobediência de Adão e da herança do pecado original. E eis que precisamente n'Ele, em Cristo, é feita justiça do pecado à custa do seu sacrifício, da sua obediência «até à morte» 81, Aquele que era sem pecado, «Deus o tratou por nós como pecado» 82. É feita justiça também da morte que, desde o início da história do homem, se tinha aliado ao pecado. E este fazer-se justiça da morte realiza-se à custa da morte d'Aquele que era sem pecado e o único que podia, mediante a própria morte, infligir a morte à morte 83. Deste modo, a Cruz de Cristo, na qual o Filho consubstancial ao Pai presta plena justiça a Deus, é também revelação radical da misericórdia, ou seja, do amor que se opõe àquilo que constitui a própria raiz do mal na história do homem: se opõe ao pecado e à morte.

A Cruz é o modo mais profundo de a divindade se debruçar sobre a humanidade e sobre tudo aquilo que o homem-especialmente nos momentos difíceis e dolorosos-considera seu infeliz destino. A cruz é como que um toque do amor eterno nas feridas mais dolorosas da existência terrena do homem, é o cumprir-se cabalmente do programa messiânico, que Cristo um dia tinha formulado na sinagoga de Nazaré 84 e que repetiu depois diante dos enviados de João Baptista 85.

Segundo as palavras exaradas havia muito tempo na profecia de Isaías 86, tal programa consistia na revelação do amor misericordioso para com os pobres, os que sofrem, os prisioneiros os cegos, os oprimidos e os pecadores. No mistério pascal são superadas as barreiras do mal multiforme de que o homem se torna participante durante a existência terrena. Com efeito a cruz de Cristo faz-nos compreender as mais profundas raízes do mal que mergulham no pecado e na morte, e também ela se torna sinal escatológico. Será somente na realização escatológica e na definitiva renovação do mundo que o amor vencerá, em todos os eleitos, os germes mais profundos do mal, produzindo como fruto plenamente maduro o Reino da vida, da santidade e da imortalidade gloriosa. O fundamento desta realização escatológica está já contido na cruz de Cristo e na sua morte. O facto de Cristo «ter ressuscitado ao terceiro dia» 87 constitui o sinal que indica o remate da missão messiânica, sinal que coroa toda a revelação do amor misericordioso no mundo, submetido ao mal. Tal facto constitui ao mesmo tempo o sinal que preanuncia «um novo céu e uma nova terra» 88, quando Deus «enxugará todas as lágrimas dos seus olhos; e não haverá mais morte, nem pranto, nem gemidos,nem dor, porque as coisas antigas terão passado» 89.

Na realização escatológica, a misericórdia revelar-se-á como amor, enquanto que no tempo presente, na história humana, que é conjuntamente história de pecado e de morte, o amor deve revelar-se sobretudo como misericórdia e ser realizado também como tal. O programa messiânico de Cristo — programa tão impregnado de misericórdia — torna-se o programa do seu Povo da Igreja. Ao centro deste programa está sempre a Cruz, porque nela a revelação do amor misericordioso atinge o ponto culminante. Enquanto não passarem «as coisas antigas» 90, a Cruz permanecerá como o «lugar», a que se poderiam aplicar estas palavras do Apocalipse de São João: «Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz e me abrir, entrarei em sua casa e cearemos juntos, eu com ele e ele comigo» 91. Deus revela também de modo particular a sua misericórdia, quando solicita o homem, por assim dizer, a exercitar a «misericórdia» para com o seu própio Filho, para com o Crucificado.

Cristo, precisamente como Crucificado, é o Verbo que não passa 92, é o que está à porta e bate ao coração de cada homem 93, sem coarctar a sua liberdade, mas procurando fazer irromper dessa mesma liberdade o amor; amor que é não apenas acto de solidariedade para com o Filho do homem que sofre, mas também, em certo modo, uma forma de «misericórdia», manifestada por cada um de nós para com o Filho do Eterno Pai. Porventura, em todo o programa messiânico de Cristo, em toda a revelação da misericórdia pela Cruz, poderia ser mais respeitada e elevada a dignidade do homem, já que o homem, se é objecto da misericórdia, é também, em certo sentido, aquele que ao mesmo tempo «exerce a misericórdia»?

Em última análise, não é acaso esta a posição que toma Cristo em relação ao homem quando diz: «Sempre que fizestes isto a um destes meus irmãos... foi a mim que o fizestes»? 94 As palavras do Sermão da Montanha — «Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia» 95 — não constituem, em certo sentido, uma síntese de toda a Boa-Nova, de todo o «admirável intercâmbio» (admirabile commercium) nela contido, que é uma lei simples, forte e ao mesmo tempo «suave», da própria economia da Salvação? Estas palavras do Sermão da Montanha , mostrando desde o ponto de partida as possibilidades do «coração humano» («ser misericordiosos»), não revelarão talvez, na mesma perspectiva, a profundidade do mistério de Deus: isto é, aquela imperscrutável unidade do Pai, do Filho e do Espírito Santo, em que o amor, contendo a justiça, dá origem à misericórdia, a qual, por sua vez, revela a perfeição da justiça?

O mistério pascal é Cristo na cúpula da revelação do imperscrutável mistério de Deus. É precisamente então que se verificam plenamente as palavras pronunciadas no Cenáculo: «Quem rne vê, vê o Pai» 96. De facto, Cristo a quem o Pai «não poupou» 97 em favor do homem e que na sua paixão assim como no suplício da cruz não encontrou misericórdia humana, na sua ressurreição revelou a plenitude daquele amor que o Pai nutre para com Ele e, n'Ele para com todos os homens. Este Pai «não é Deus de mortos, mas de vivos» 98. Na sua ressurreição Cristo revelou o Deus de amor misericordioso, precisamente porque aceitou a Cruz como caminho para a ressurreição. É por isso que, quando lembramos a cruz de Cristo, a sua paixão e morte a nossa fé e a nossa esperança concentram-se n'Ele Ressuscitado naquele mesmo Cristo, aliás, que «na tarde desse dia, que era o primeiro de semana... se pôs no meio deles» no Cenáculo «onde se achavam juntos os discípulos ... soprou sobre eles e lhes disse: «Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados e àqueles a quem os retiverdes ser-lhes-ão retidos» 99.

Este é o Filho de Deus que na sua ressurreição experimentou em si de modo radical a misericórdia, isto é, o amor do Pai que é mais forte do que a morte. Ele é também o mesmo Cristo Filho de Deus, que no termo — e, em certo sentido, já para além do termo — da sua missão messianica, se revela a si mesmo como fonte inexaurível de misericórdia, daquele amor que, na perspectiva ulterior da história da Salvação na Igreja, deve perenemente mostrar-se mais forte do que o pecado. Cristo pascal é a encarnação definitiva da misericórdia, o seu sinal vivo: histórico-salvífico e, simultaneamente, escatológico. Neste mesmo espírito a Liturgia do tempo pascal põe nos nossos lábios as palavras do Salmo: Cantarei eternamente as misericórdias do Senhor 100.


segunda-feira, 21 de outubro de 2013

As riquezas da Igreja - Uma questão fracturante, a que muitos cristãos não sabem responder

Com um valioso património histórico e artístico, muitos são os que questionam a “riqueza” dos bens da Igreja, os templos grandiosos, as alfaias preciosas. Evocando a pobreza de Jesus, ou os gestos despojados de figuras históricas, advogam a renúncia desses bens. Baluarte na missão para que está vocacionada, na caridade e na solidariedade, compete à Igreja potenciar pastoralmente esse legado, protegê-lo e estimá-lo. Do mesmo modo, não seria concebível que, invocando a miséria no mundo, se vendessem as obras de arte dos grandes museus ou aniquilasse o património dos Estados.

Bens que são, em muitos casos, património classificado e da humanidade, resultam de doações feitas ao longo dos tempos, por cristãos e comunidades de fiéis. Constituem, portanto, uma herança legítima, que a Igreja perpetua, como qualquer instituição, para servir os seus fins: o culto, a evangelização e o serviço da comunidade.

Património inalienável, aceites os imperativos legais, duvida-se também da necessidade de o administrar. Podiam utilizar alfaias mais simples. E de facto, exceptuando os casos de flagrante mau gosto, procuram-se ainda hoje obras de arte de qualidade, capazes de cumprir com dignidade a sua missão e traduzir a grandeza da fé. Já sem a ostentação de outros tempos, mas não descurando a beleza como meio de potenciar a sua função, não se cultiva, evidentemente, a ideia do bem precioso para mera fruição estética.

As do passado, aquelas que herdámos, as que preenchem as nossas igrejas, reflectindo os gostos e as circunstâncias históricas de cada tempo, constituem o melhor testemunho da fé das comunidades que as materializaram, assumindo, por isso, um valor insubstituível para os cristãos.

Com um valioso património histórico e artístico, muitos são os que questionam a “riqueza” dos bens da Igreja, os templos grandiosos, as alfaias preciosas. Evocando a pobreza de Jesus, ou os gestos despojados de figuras históricas, advogam a renúncia desses bens.

Baluarte na missão para que está vocacionada, na caridade e na solidariedade, compete à Igreja potenciar pastoralmente esse legado, protegê-lo e estimá-lo. Do mesmo modo, não seria concebível que, invocando a miséria no mundo, se vendessem as obras de arte dos grandes museus ou aniquilasse o património dos Estados. Bens que são, em muitos casos, património classificado e da humanidade, resultam de doações feitas ao longo dos tempos, por cristãos e comunidades de fiéis.

Constituem, portanto, uma herança legítima, que a Igreja perpetua, como qualquer instituição, para servir os seus fins: o culto, a evangelização e o serviço da comunidade. Património inalienável, aceites os imperativos legais, duvida-se também da necessidade de o administrar. Podiam utilizar alfaias mais simples. E de facto, exceptuando os casos de flagrante mau gosto, procuram-se ainda hoje obras de arte de qualidade, capazes de cumprir com dignidade a sua missão e traduzir a grandeza da fé.

Já sem a ostentação de outros tempos, mas não descurando a beleza como meio de potenciar a sua função, não se cultiva, evidentemente, a ideia do bem precioso para mera fruição estética.

As do passado, aquelas que herdámos, as que preenchem as nossas igrejas, reflectindo os gostos e as circunstâncias históricas de cada tempo, constituem o melhor testemunho da fé das comunidades que as materializaram, assumindo, por isso, um valor insubstituível para os cristãos.


Sandra Costa Saldanha

in http://www.agencia.ecclesia.pt/cgi-bin/noticia.pl?id=96941




VENERÁVEL IRMÃ WILSON



VENERÁVEL IRMÃ WILSON

Mulher de profunda vida interior, o esforço contínuo da Serva de Deus foi o de conformar-se constantemente com a vontade de Deus, dedicando grande parte do seu tempo e todas as suas energias ao serviço dos mais débeis. Ela e, portanto, um modelo de vida religiosa capaz de fascinar todas as pessoas que fazem a escolha radical de pôr-se ao serviço dos pobres e dos marginalizados, precisamente do Cristo “pobre e nu”; dai a perene actualidade de um tal modelo que pode ser imitado em todas as latitudes e em todas as estações do Espírito. O desejo, portanto, e que se chegue quanto antes a beatificação da Serva de Deus Irmã Maria de S. Francisco Wilson.”



Alguns pensamentos:



1- Abandonai-vos nos braços da Divina Providência e Deus não vos faltará.

2- Tenhamos sempre muita fé e confiança em Deus.

3- A fé e a confiança em Deus crescem num coração puro e bom.

4- Se é tão bom, tão solícito e providente o nosso pai da terra, como não será o Pai do Céu!

5- Deus fica ofendido com a nossa falta de confiança na Sua bondade infinita.

6- Nosso Senhor é quem sabe o que é melhor para todos nós.

7- Tens de descansar mais inteiramente em Deus em todos os momentos.

8- Faço o que posso, o resto deixo-o com Deus.

9- Devemos ser firmes no Amor Divino como um ilhéu no meio do oceano.

10- Deus é a calma abençoada no mar agitado da vida.

11- Nossa Senhora te dê a vitória sobre todos os teus inimigos.

12- Pede à Mãe do céu que vele sempre por ti, que esteja sempre a teu lado.

13- Nossa Senhora é “Mãe”, a “minha Mãe”, a “nossa Mãe”, a “queridíssima Mãe”, a “santíssima Mãe”.

14- Quantas graças, e quantas dificuldades vencidas pelo Seu poder invencível e pela intercessão da nossa queridíssima Mãe das Vitórias.

15- Cumpramos o nosso dever para com o próximo e Deus cuidará de nós.

16- Devemos sair de nós mesmos, fechar a porta do nosso coração para pensarmos só em Deus e no bem a fazer ao próximo. Façamos todo o bem que nos é possível!

17- Se há uma virtude no mundo a que devemos sempre aspirar, é a alegria.

18- Se, depois de fazermos todo o bem possível, nos pagarem com ingratidão, é sinal de que Deus guarda só para Si a recompensa.

19- Se somos humildes e temos fé, vencemos o mal com o bem.

20- Comprazer-se nas nossas boas qualidades e gloriar-se nelas, é roubar a Deus o que só a Ele pertence.

21- A vocação religiosa é a maior graça que Deus dá a uma criatura. Por isso, a maior ingratidão e a maior infelicidade é recusá-la.

22- Sejamos fiéis a Deus, pois Ele não falta com a Sua graça em todas as necessidades..

23- Não há leis que nos possam separar de Jesus e de vivermos unidas a Ele.

24- Se recorreres a Deus com a simplicidade de uma criancinha, achareis n’Ele tudo: simpatia nas tristezas e nas alegrias da vida, auxílio nas dificuldades, ânimo e força nas privações, conselho nos momentos de perigo, amor perfeito.

25- Abra a porta do seu coração grande ao Bom Jesus, para que Ele ali entre e nunca mais volte a sair.

26-Deus está sempre pronto a socorrer-nos quando o invocamos e somos fiéis às santas inspirações do Seu Divino Espírito Santo.

27- Quem ama a Nosso Senhor será por Ele amado.

28- Ao despertarmos pela manhã, havemos de encaminhar o nosso pensamento para Deus. Pela manhã devemos contemplar o Senhor, vendo a luz do dia, olhando para a natureza, porque tudo nos fala do poder do nosso criador.

29- Vivam aos pés de Jesus: conservem-n’O sempre no coração, de onde não lhes pode ser roubado.

30- Não temos descanso se não no Divino coração do nosso bem-amado Senhor e Esposo Jesus Cristo.

domingo, 20 de outubro de 2013

BEATO CARLOS DE AUSTRIA

Beato Carlos, 
Imperador da Áustria e Rei da Hungria e Boêmia.


Ascendeu ao trono imperial depois que seu tio-avô, Francisco José I, foi assassinado na Bósnia, motivando a Primeira Guerra Mundial, em 1914. Com a sua derrota na Guerra, renunciou ao trono em 1918, mas três anos ainda tentou restaurar a monarquia na Hungria. Morreu aos 35 anos, de pneumonia na Ilha da Madeira (Portugal), onde seus restos mortais estão sepultados na Igreja de Nossa Senhora do Monte.

Apesar de governar um último império católico romano, este era apenas um resquício da imensidão territorial de anos antes. Não obstante, sua coroa concedia-lhe o título de Sua Majestade Imperial, Real e Apostólica sobre 52 milhões de almas.

Ele era trineto de Dom Pedro I do Brasil e foi beatificado em 2004 por João Paulo II. O milagre para sua beatificação foi a cura de Irmã Maria Zita Gradowska, uma Filha da Caridade polonesa, que tinha o mesmo nome da esposa do Beato, a Imperatriz Zita de Bourbon-Parma. A religiosa padeceu por mais de 16 anos de graves feridas em ambas as pernas e os procedimentos médicos só amenizavam as dores e complicações. Diante da sugestão que lhe foi feita para rezar pela intercessão do último Imperador católico, ela relutou porque não tinha simpatia pelos Habsburgo. Apesar disso, depois de algum tempo, fez uma tímida e breve oração, mas seguida de novena. No imediato dia seguinte, ela já apresentava irrefutáveis sinais de melhora e suas pernas voltaram a ter a saúde inicial.

Beato Carlos da Áustria, rogai por nós.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

O Quotidiano



Como afirmou João Paulo II em 2002, “a fábrica, o escritório, a biblioteca, o laboratório, a oficina, o lar podem transformar-se em outros tantos lugares de encontro com o Senhor, que escolheu viver durante trinta anos na obscuridade. Poderia, porventura, pôr-se em dúvida que o período passado por Jesus em Nazaré fosse já parte integrante da sua missão salvífica? Portanto, também para nós, o quotidiano, na sua aparente uniformidade, na sua monotonia feita de gestos que parecem repetir-se sempre na mesma, pode adquirir o relevo de uma dimensão sobrenatural e ser transformado desse modo”.

Sobre a ordenação de mulheres




Sublinho a último ponto:

«4. Embora a doutrina sobre a ordenação sacerdotal que deve reservar-se somente aos homens, se mantenha na Tradição constante e universal da Igreja e seja firmemente ensinada pelo Magistério nos documentos mais recentes, todavia actualmente em diversos lugares continua-se a retê-la como discutível, ou atribui-se um valor meramente disciplinar à decisão da Igreja de não admitir as mulheres à ordenação sacerdotal.

Portanto, para que seja excluída qualquer dúvida em assunto da máxima importância, que pertence à própria constituição divina da Igreja, em virtude do meu ministério de confirmar os irmãos (cfr Lc 22,32), declaro que a Igreja não tem absolutamente a faculdade de conferir a ordenação sacerdotal às mulheres, e que esta sentença deve ser considerada como definitiva por todos os fiéis da Igreja.»

terça-feira, 8 de outubro de 2013

CRISE…


Os portugueses gostam mesmo de política. No meio de uma crise terrível perdem tempo a discutir medidas, ministros, partidos, como se só Governo e Parlamento tivessem culpas e soluções. Distraídos com debates espúrios, perdem a realidade debaixo do nariz.
Esta crise é a inevitável travagem após anos de caminho errado. Invertendo o rumo, ela criará a estrutura económica e social que lançará o próximo surto de desenvolvimento. É aí, não nas tricas dos poderosos, que se joga o futuro nacional. E está a acontecer, apesar da distracção com folhetins.
Os custos e sofrimentos são grandes, mas têm efeitos. A crise leva à falência de milhares e desemprego de centenas de milhar. Essa é a única via dolorosa da recuperação, transformando e reforçando o aparelho empresarial. É um terrível duche escocês, indispensável para expurgar a escória que se colou à economia. É preciso encontrar novas ocupações, novos produtos, novas vias. É duro, mas Portugal resistirá e ficará mais forte, ágil e sólido, para enfrentar os desafios europeu e global.
Já se vêem resultados. Quase ninguém notou, mas nas contas nacionais do último trimestre, pela primeira vez desde a entrada na CEE, a balança comercial ficou positiva. A última vez que exportámos mais do que importamos foi no último programa do FMI em 1983-85. Isto significa que a receita voltou a funcionar. Este é o bom caminho. O elemento decisivo está, não no Governo e políticas, mas na mudança de atitude de famílias e empresas. Regressam os bens velhos hábitos.
Nos primeiros 20 anos após 1974 os portugueses tomaram uma posição responsável, prudente, comprometida, temerosa mas decidida. A vida era muito pior que hoje, os perigos grandes e as tarefas exigentes. Era preciso construir uma democracia sólida e cumprir os requisitos comunitários. Mostrámo-nos à altura dos dois desafios. No meio de turbulência e perigos, o país foi coeso, diligente e criativo, como raramente fora. Foi um sucesso espantoso.
O sucesso inverteu a atitude. Na terceira década, pouco a pouco, o país foi-se acomodando. Cada um exigia direitos, esquecendo deveres. Dominava a mentalidade instalada, reivindicativa, exigente. A União Europeia passou de desafio a mecenas. Nenhum país se desenvolve assim. Não admira a "década perdida" desde 2002.
A loucura era visível. Subiam exigências e custos na saúde, educação, justiça, segurança, ambiente, sindicatos, transportes, etc. Adoptavam-se critérios europeus que não podíamos pagar. Multiplicavam-se hábitos de rico e reclamações espúrias, sempre ligadas a interesses lucrativos. Coisas que antes tinham servido eram agora desdenhadas. Os portugueses eram requintados como alemães com produtividade lusitana. A sociedade entorpecia e o Estado acudia com dinheiro emprestado. A dívida externa explodiu.
Em 2011 felizmente tudo mudou. Os empréstimos acabaram e foi preciso ter juízo. Reaprendemos então o que sempre soubéramos, mas estivera escondido por 17 anos de ilusões. Famílias e empresas retomam velhos hábitos de poupança, economia, imaginação e modéstia. Reatam-se laços de solidariedade, familiares, empresariais, comunitários, que uma confiança exagerada na assistência pública tinha enfraquecido.
O Estado teve de recuar da posição de mamã, obsessiva e omnipresente, para as funções de legislador, regulador, governo. Pessoas e empresas percebem que não vale a pena pedir ajuda às autoridades, ainda mais aflitas que elas. A todos os níveis perde-se a atitude parasitária e pedincha, regressando à saudável autonomia, iniciativa e autoconfiança indispensáveis no actual mundo global. Assim Portugal vencerá os desafios.
É difícil mudar hábitos de 17 anos. Os protestos são o último estertor da antiga mentalidade. Muitos sentem-se mesmo indignados por o Estado tirar o que nunca pôde pagar. Até acreditam que outros ministros fariam diferente. Trocar de Governo não mudaria nada, só atrasaria tudo. Felizmente na sociedade a ingenuidade passou. Não é preciso um novo 25 de Abril. Apenas voltar ao espírito de Abril.

JOÃO CÉSAR DAS NEVES

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Uma história para a vida

Um homem chegou a casa tarde do trabalho, cansado, irritado e encontrou o seu filho de 5 anos à espera dele.

Pai, posso fazer-te uma pergunta?

O que é? Respondeu o homem.

Pai, quanto é que ganhas por hora?

Isso não é da tua conta. Porque é que estás a perguntar uma coisa dessas? - Respondeu o Pai em tom agressivo.

Eu só quero saber. Diz-me quanto ganhas numa hora?

Se queres saber, eu ganho 15,00 € por hora.

Ah... - o menino respondeu, com a cabeça para baixo.

Pai, podes emprestar-me 7,50 €?

O pai ficou furioso - Essa é a única razão pela qual me perguntaste isso?
Pensas que é assim que podes conseguir algum dinheiro para comprares um brinquedo ou alguma outra coisa? Vai para o teu quarto e deita-te. Eu não trabalho duramente todos os dias para tais infantilidades.

O menino foi calado para o seu quarto e fechou a porta.

O Pai sentou-se e começou a ficar ainda mais nervoso sobre as questões do filho. Como ele ousa fazer tais perguntas só para conseguir algum dinheiro?

Após cerca de uma hora, o homem tinha-se acalmado e começou a pensar:

Talvez houvesse algo que o filho realmente precisava comprar com esses 7,50 € e ele não pedia dinheiro com muita frequência. Foi para a porta do quarto do filho e abriu a porta.

Estás a dormir, meu filho? - perguntou.

Não pai, estou acordado! - respondeu o filho...

Eu estive a pensar, talvez eu tenha sido muito duro contigo. Tive um longo dia e acabei por descarregar em ti. Aqui estão os 7,50 € que me pediste.

O menino levantou-se a sorrir. Oh pai, obrigado, gritou. Rebuscou alguns trocos por baixo do seu travesseiro.

O Pai viu que o menino já tinha algum dinheiro e começou a enfurecer-se novamente.

O menino lentamente contou o seu dinheiro e, em seguida, olhou para o pai...

Por é que queres mais dinheiro se já tinhas algum? Gritou o pai.

Porque eu ainda não tinha o suficiente, mas agora já tenho. Pai, eu agora tenho 15,00 €. Posso comprar uma hora do teu tempo? Por favor, chega mais cedo amanhã a casa. Gostaria de jantar contigo.

O pai ficou destroçado. Colocou os seus braços em torno do filho, e pediu-lhe desculpa.

É apenas uma pequena lembrança a todos que trabalham duro na vida. Não devemos deixar escorregar através dos nossos dedos o
tempo sem ter passado algum desse tempo com aqueles que são importantes para nós, os que estão perto do nosso coração. Não te esqueças de compartilhar esses 15,00 € do valor do teu tempo, com alguém que gostas/amas.

Se morrermos amanhã, a empresa para a qual estamos a trabalhar, poderá facilmente substituir-nos em uma questão de horas. Mas a família e amigos que deixamos para trás irão sentir essa perda para o resto de suas vidas...

O que acontece quando lemos a Bíblia?

O Valor do matimónio

A Galinha ou o ovo

um curta metragem que apresenta uma ideia em que alguns insistem:

o amor não é um sentimento, mas uma decisão. Somente quando a vontade é determinada a amar o matrimónio tem um futuro.


quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Obama disse quarta-feira estar «muito impressionado com as declarações» do Papa Francisco



O Presidente Barack Obama disse quarta-feira estar «muito impressionado com as declarações» do Papa Francisco, pela sua «humildade», «empatia com os pobres» e por atuar na mesma linha do que tem defendido.

Numa entrevista ao canal financeiro CNBC, Barack Obama disse que a avaliação que faz não se deve a «nenhum assunto em particular», mas lhe parece que o Papa «é alguém que segue os ensinamentos de Cristo, alguém de muita humildade, sentido de empatia com os pobres».


«Creio, primeiro que tudo e sobretudo isso, pensa em acolher as pessoas e não a recusá-las, procura o que é bom para as pessoas, em vez de as condenar», afirmou Obama.


O Presidente norte-americano defendeu ainda que os seis meses de pontificado de Francisco estão caracterizados pelo espírito do «amor e da unidade, que se manifesta não só no que diz, mas também no que faz».


fonte: http://www.tvi24.iol.pt/internacional/obama-papa-francisco-eua-papa-francisco-tvi24/1495611-4073.html

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Ir a missa todos os dias?


Um dia perguntaram a um católico: «porque é que vai à Missa todos os dias?»

Ele respondeu: «Porque não vivo sem o meu alimento quotidiano, que precisamente é o Pão da vida que alimenta a minha vida e da minha alma. Para mim, comungar Jesus é tudo da minha vida».



A IMPORTÂNCIA DA POSIÇÃO DE JOELHOS



O papa Bento XVI disse: «Quem aprende a ter fé aprende a ajoelhar-se. Uma liturgia eucarística que desconhece ajoelhar-se séria afectada no seu ponto central, e uma Igreja sem a presença de Jesus Eucarístico de uma certa maneira é morta, mas uma Igreja onde esteja acesa a luz eterna em frente do tabernáculo será viva, será sempre mais que uma construção de pedra, pois o Senhor estará sempre a minha espera e chama-me para consumir a vida por Ele».

Então podemos entender que ajoelhar-se é uma questão de fé. Quem verdadeiramente acredita na presença real de Jesus Cristo não hesita, pois ajoelha-se, pois está diante de Deus. Esta polémica contra esse acto do ajoelhar só pode ter raízes protestantes, pois eles não acreditam na Eucaristia.



terça-feira, 1 de outubro de 2013

Faz a diferença


«Eu [Rúben], a minha família e uns amigos (M.P.STREET) decidimos tornar a noite de sábado diferente do habitual. Vejam e espalhem a ideia. Façam a diferença».





Realização e Produção : Rúben Ferreira

Participantes : Ofélia Ferreira Bruno Ferreira Antero Ferreira Alex Carvalho Cátia Silva Hélder Pinto

Um Papa que marcou a História da humanidade