segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Frases de Cua D’Ars falando do Sacerdócio



“Se tivéssemos fé, veríamos Deus oculto no sacerdote, como a luz por trás da vidraça, como vinho misturado na água.”

“Devemos considerar o padre quando está no altar e no púlpito como se fosse o próprio Deus”

 “Oh! como o sacerdote é algo sublime! Se ele se apercebesse morreria… Deus lhe obedece: diz duas palavras e Nosso Senhor desce do céu.”

“Se não tivéssemos o sacramento da Ordem, não teríamos Nosso Senhor. Quem o colocou no tabernáculo? O padre. Quem foi que recebeu nossa alma à entrada da vida? O padre. Quem a alimenta para lhe dar força de fazer sua peregrinação? O padre. “Quem a preparará para comparecer perante Deus, lavando a alma pela última vez no sangue de Jesus Cristo? O padre, sempre o padre. E se alma vier a morrer, quem a ressuscitará, quem lhe dará a calma e a paz? Ainda o padre.”

 “O Sacerdote não é para si, mas para vós… “Quem recebeu vossa alma à sua entrada na vida? É o sacerdote. – Quem a sustenta para dar-lhe a força de fazer sua peregrinação? O sacerdote. – Quem há de prepará-la para se apresentar diante de Deus, purificando-a pela última vez no sangue de Jesus Cristo? O sacerdote, sempre o sacerdote. – “E se a alma morrer quem há de ressuscitá-la? Ainda o sacerdote. – Não há benefício alguma de que vos lembreis sem ver logo ao lado desta recordação a figura do sacerdote. – O sacerdote tem as chaves dos tesouros celestiais; é o procurador de Deus, é o ministrador de seus bens.”

“Só no céu compreenderemos a felicidade de poder celebrar a Missa.”

 “O padre não é para si. Não dá a si a absolvição. Não administra a si os sacramentos. Ele não é para si, é para vós.”

“Se um padre vier a morrer em conseqüência dos trabalhos e sofrimentos suportados pela glória de Deus e a salvação das almas não seria nada mal.” “O Sacerdote só será bem compreendido no céu… Se o compreendêssemos na terra, morreríamos, não de pavor, mas de amor.” “Se não fosse o padre, a morte e a Paixão de Nosso Senhor de nada serviriam.”

“O Sacerdote é o amor do Coração de Jesus. Quando virdes o padre, pensai em Nosso Senhor Jesus Cristo. Depois de Deus, o padre é tudo!”

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Dia Mundial das Missões 2014

Mensagem do Papa Francisco




Ainda hoje há tanta gente que não conhece Jesus Cristo. Por isso, continua a revestir-se de grande urgência a missão ad gentes, na qual são chamados a participar todos os membros da Igreja, pois esta é, por sua natureza, missionária: a Igreja nasceu «em saída». O Dia Mundial das Missões é um momento privilegiado para os fiéis dos vários Continentes se empenharem, com a oração e gestos concretos de solidariedade, no apoio às Igrejas jovens dos territórios de missão.

Evangelho de Lucas (cf. 10, 21-23).

Naquele tempo, Jesus designou setenta e dois discípulos e enviou-os dois a dois, à sua frente, a todas as cidades e lugares aonde Ele havia de ir. Disse-lhes: «A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, portanto, ao dono da messe que mande trabalhadores para a sua messe. Ide! Envio-vos como cordeiros para o meio de lobos. Não leveis bolsa, nem alforge, nem sandálias; e não vos detenhais a saudar ninguém pelo caminho. Em qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro: ‘A paz esteja nesta casa!’

Os setenta e dois discípulos voltaram cheios de alegria, dizendo: «Senhor, até os demónios se sujeitaram a nós, em teu nome!» Disse-lhes Ele: «Eu via Satanás cair do céu como um relâmpago. Olhai que vos dou poder para pisar aos pés serpentes e escorpiões e domínio sobre todo o poderio do inimigo; nada vos poderá causar dano. Contudo, não vos alegreis porque os espíritos vos obedecem; alegrai-vos, antes, por estarem os vossos nomes escritos no Céu.

Depois, Jesus ficou cheio de alegria sob a acção do Espírito Santo e disse: «Bendigo-te, ó Pai, Senhor do Céu e da Terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e aos inteligentes e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado.




Comentário do Papa: 1) Jesus falou aos discípulos; 2) depois dirigiu-Se ao Pai, para voltar de novo a falar com eles; 3) Jesus torna os discípulos participantes da sua alegria.

1. Enviou os dois a dois, os setenta e dois discípulos a anunciar, nas cidades e aldeias, que o Reino de Deus estava próximo, preparando assim as pessoas para o encontro com Jesus. Cumprida esta missão de anúncio, os discípulos regressaram cheios de alegria: a alegria é um traço dominante desta primeira e inesquecível experiência missionária. O Mestre divino disse-lhes: «Não vos alegreis, porque os espíritos vos obedecem; alegrai-vos, antes, por estarem os vossos nomes escritos no Céu. Nesse mesmo instante, Jesus estremeceu de alegria sob a acção do Espírito Santo e disse: “Bendigo-te, ó Pai (…)”. Voltando-se, depois, para os discípulos, disse-lhes em particular: “Felizes os olhos que vêem o que estais a ver”» (Lc 10, 20-21.23).

2. Escolha: Os discípulos estavam cheios de alegria, entusiasmados com o poder de libertar as pessoas dos demónios. Jesus, porém, recomendou-lhes que não se alegrassem tanto pelo poder recebido, como sobretudo pelo amor alcançado, ou seja, «por estarem os vossos nomes escritos no Céu» (Lc 10, 20). Com efeito, fora-lhes concedida a experiência do amor de Deus e também a possibilidade de o partilhar. E esta experiência dos discípulos é motivo de jubilosa gratidão para o coração de Jesus.

3. Oração de Jesus: «Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado» (Lc 10, 21). Fazer a vontade do Pai «o teu agrado», isto é, significa o plano salvífico e benevolente do Pai para com os homens. No contexto desta bondade divina, Jesus exultou, porque o Pai decidiu amar os homens com o mesmo amor que tem pelo Filho. Jesus, ao ver o bom êxito da missão dos seus discípulos e, consequentemente, a sua alegria, exultou no Espírito Santo e dirigiu-Se a seu Pai em oração. «A alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus. Quantos se deixam salvar por Ele são libertados do pecado, da tristeza, do vazio interior, do isolamento. Com Jesus Cristo, renasce sem cessar a alegria».


4. «O grande risco do mundo actual, com a sua múltipla e avassaladora oferta de consumo, é uma tristeza individualista que brota do coração comodista e mesquinho, da busca desordenada de prazeres superficiais, da consciência isolada». Por isso, a humanidade tem grande necessidade de acolher a salvação trazida por Cristo. Os discípulos são aqueles que se deixam conquistar mais e mais pelo amor de Jesus e marcar pelo fogo da paixão pelo Reino de Deus, para serem portadores da alegria do Evangelho. Todos os discípulos do Senhor são chamados a alimentar a alegria da evangelização. Os bispos, como primeiros responsáveis do anúncio, têm o dever de incentivar a unidade da Igreja local à volta do compromisso missionário, tendo em conta que a alegria de comunicar Jesus Cristo se exprime tanto na preocupação de O anunciar nos lugares mais remotos como na saída constante para as periferias de seu próprio território, onde há mais gente pobre à espera. Em muitas regiões, escasseiam as vocações ao sacerdócio e à vida consagrada. Com frequência, isso fica-se a dever à falta de um fervor apostólico contagioso nas comunidades, o que faz com as mesmas sejam pobres de entusiasmo e não suscitem fascínio. A alegria do Evangelho brota do encontro com Cristo e da partilha com os pobres. Por isso, encorajo paróquias e os diversos movimentos, a viverem uma intensa vida fraterna, fundada no amor a Jesus e atenta às necessidades dos mais carecidos. Onde há alegria, fervor, ânsia de levar Cristo aos outros, surgem vocações genuínas, nomeadamente as vocações laicais à missão. 

13 de Outubro de 1917

Devido ao facto de os pastorinhos terem revelado que a Virgem Maria iria fazer um milagre neste dia para que todos acreditassem, estavam presentes na Cova da Iria cerca de 50 mil pessoas, segundo os relatos da época. Chovia com abundância e a multidão aguardava as três crianças nos terrenos enlameados da serra. Lúcia assim descreve estes acontecimentos na Memória IV: "Saímos de casa bastante cedo, contando com as demoras do caminho. O povo era em massa. A chuva, torrencial. Minha mãe, temendo que fosse aquele o último dia da minha vida, com o coração retalhado pela incerteza do que iria acontecer, quis acompanhar-me. Pelo caminho, as cenas do mês passado, mais numerosas e comovedoras. Nem a lamaceira dos caminhos impedia essa gente de se ajoelhar na atitude mais humilde e suplicante. Chegados à Cova de Iria, junto da carrasqueira, levada por um movimento interior, pedi ao povo que fechasse os guarda-chuvas para rezarmos o terço. Pouco depois, vimos o reflexo da luz e, em seguida, Nossa Senhora sobre a carrasqueira.
Lúcia: - Que é que Vossemecê me quer? Nossa Senhora: – Quero dizer-te que façam aqui uma capela em Minha honra, que sou a Senhora do Rosário, que continuem sempre a rezar o terço todos os dias. A guerra vai acabar e os militares voltarão em breve para suas casas. - Eu tinha muitas coisas para Lhe pedir: se curava uns doentes e se convertia uns pecadores, etc. - Uns, sim; outros, não. É preciso que se emendem, que peçam perdão dos seus pecados. E tomando um aspecto mais triste: – Não ofendam mais a Deus Nosso Senhor que já está muito ofendido. E abrindo as mãos, fê-las reflectir no Sol. E enquanto que se elevava, continuava o reflexo da Sua própria luz a projectar-se no Sol."



Neste momento, Lúcia diz para a multidão olhar para o sol, levada por um movimento interior que a isso a impeliu. "Desaparecida Nossa Senhora, na imensa distância do firmamento, vimos, ao lado do sol, S. José com o Menino e Nossa Senhora vestida de branco, com um manto azul." Era a Sagrada Família.

"S. José com o Menino pareciam abençoar o Mundo com uns gestos que faziam com a mão em forma de cruz. Pouco depois, desvanecida esta aparição, vi Nosso Senhor acabrunhado de dôr a caminho do Calvário e Nossa Senhora que me dava a ideia de ser Nossa Senhora das Dores." Lúcia via apenas a parte superior do corpo de Nosso Senhor e Nossa Senhora não tinha a espada no peito "Nosso Senhor parecia abençoar o Mundo da mesma forma que S. José. Desvaneceu-se esta aparição e pareceu-me ver ainda Nossa Senhora, em forma semelhante a Nossa Senhora do Carmo, com o Menino Jesus ao colo."

Enquanto os três pastorinhos eram agraciados com estas visões (apenas Lúcia viu os três quadros, Jacinta e Francisco viram somente o primeiro), a maior parte da multidão presente observou o chamado O Milagre do Sol. A chuva que caía cessou, as nuvens entreabriram-se deixando ver o Sol, assemelhando-se a um disco de prata fosca, podia fitar-se sem dificuldade sem cegar. A imensa bola começou a girar vertiginosamente sobre si mesma como uma roda de fogo. Depois, os seus bordos tornaram-se escarlates e deslizou no céu, como um redemoinho, espargindo chamas vermelhas de fogo. Essa luz refletia-se no solo, nas árvores, nas próprias faces das pessoas e nas roupas, tomando tonalidades brilhantes e diferentes cores. Animado três vezes por um movimento louco, o globo de fogo pareceu tremer, sacudir-se e precipitar-se em ziguezague sobre a multidão aterrorizada. Tudo durou uns dez minutos. Finalmente, o Sol voltou em ziguezague para o seu lugar e ficou novamente tranquilo e brilhante. Muitas pessoas notaram que as suas roupas, ensopadas pela chuva, tinham secado súbitamente. Tal fenómeno foi testemunhado por milhares de pessoas, até mesmo por outras que estavam a quilómetros do lugar das aparições. O relato foi publicado na imprensa por diversos jornalistas que ali se deslocaram e que foram também eles, testemunhas do milagre. 

Oração a Maria

«Feliz aquela que acreditou» (Lc 1,45)

Virgem e Mãe Maria,
Vós que, movida pelo Espírito,
acolhestes o Verbo da vida
na profundidade da vossa fé humilde,
totalmente entregue ao Eterno,
ajudai-nos a dizer o nosso «sim»
perante a urgência, mais imperiosa do que nunca,
de fazer ressoar a Boa-Nova de Jesus.

Vós, cheia da presença de Cristo,
levastes a alegria a João o Baptista,
fazendo-o exultar no seio de sua mãe (Lc 1,41).
Vós, estremecendo de alegria,
cantastes as maravilhas do Senhor (Lc, 1,46s).
Vós, que permanecestes firme diante da Cruz
com uma fé inabalável (Jo 19,25)
e recebestes a jubilosa consolação da ressurreição,
reunistes os discípulos à espera do Espírito
para que nascesse a Igreja evangelizadora (Act 1,14).

Alcançai-nos agora um novo ardor de ressuscitados
para levar a todos o Evangelho da vida
que vence a morte.
Dai-nos a santa audácia de buscar novos caminhos
para que chegue a todos
o dom da beleza que não se apaga.

Vós, Virgem da escuta e da contemplação (Lc 2,19),
Mãe do amor (Ecli 24,24 Vulg), esposa das núpcias eternas (Ap 19,7),
intercedei pela Igreja, da qual sois o ícone puríssimo,
para que ela nunca se feche nem se detenha
na sua paixão por instaurar o Reino.

Estrela da nova evangelização,
ajudai-nos a refulgir com o testemunho da comunhão,
do serviço, da fé ardente e generosa,
da justiça e do amor aos pobres,
para que a alegria do Evangelho
chegue até aos confins da terra
e nenhuma periferia fique privada da sua luz.

Mãe do Evangelho vivo,
manancial de alegria para os pequeninos,
rogai por nós.
Ámen. Aleluia!

Papa Francisco

Exortação apostólica «Evangelii Gaudium / A Alegria do Evangelho» § 288

domingo, 12 de outubro de 2014

Papa Francisco volta a pôr o Diabo na linha de fogo

O Diabo foi banido, nas últimas décadas, das pregações da Igreja, mas só nas primeiras 48 horas de pontificado, o Papa Francisco desafiou o inimigo n.o 1 dos católicos por duas vezes. A 14 de Março, na Capela Sistina, citou o escritor francês Léon Bloy: “Quem não reza ao senhor, reza ao Diabo.” E logo a seguir, acrescentou: “Quando não se confessa Jesus Cristo, confessa-se o mundanismo do Diabo.” No dia seguinte, voltou à carga e deixou um aviso sério aos cardeais: “Não cedamos nunca ao pessimismo e à amargura que o Diabo nos oferece.”

A batalha não ficou por aí. Poucos dias depois, Francisco relembrou o Demónio, num discurso dirigido aos jovens. “E nestes momentos vem o inimigo, vem o Diabo, muitas vezes disfarçado de anjo e insidiosamente nos diz a sua palavra. Não o escuteis.” Mesmo antes de chegar à cátedra de São Pedro, e quando era cardeal, Bergoglio já falava publicamente do Demónio. Ainda em Buenos Aires, chegou a atribuir a aprovação do casamento gay às manobras do inimigo. Em 2010, o agora Papa escreveu uma carta às carmelitas argentinas, pedindo-lhes que rezassem: “Não sejamos ingénuos. Esta não é uma mera luta política. Trata-se de uma proposta destrutiva do plano de Deus. Não é uma mera proposta legislativa (essa é apenas a forma), mas uma medida do pai da mentira para confundir e iludir os filhos de Deus.”

As primeiras abordagens de Francisco aos assuntos demoníacos passaram despercebidas, mas o exorcismo que terá feito no último domingo, na Praça de São Pedro, acordou a opinião pública. Será o novo Papa obcecado, nas suas pregações, pelo tema do demónio? E como poderá, nesse caso, liderar uma Igreja rendida às evidências da Ciência e que, nas últimas décadas, foge do tema como o Diabo da cruz? “A pregação sobre o Demónio ou sobre o inferno quase desapareceu das homilias e ganharam força questões politicamente correctas, como a doutrina social da Igreja”, confirma um sacerdote. Mas nem por isso os padres católicos passaram a negar a existência do Demónio e todos os papas têm repetido – uns mais discretamente do que outros – a doutrina tradicional da Igreja, que preconiza que o Diabo existe e que Jesus é o salvador precisamente porque libertou do mal.

Paulo VI e os avisos O Papa que mais se referiu ao Demónio foi João Paulo II. Mas a expressão mais célebre na história da relação entre o Vaticano e o Diabo pertence a Paulo VI que, em Junho 1972, chocou a imprensa internacional. “Tenho a sensação de que o fumo de Satanás entrou no templo de Deus através de alguma fenda”, disse, referindo-se à crise da Igreja, saída do Concílio Vaticano II e à perda de influência no mundo moderno. A tirada rendeu-lhe dissabores na opinião pública e, sobretudo, junto da ala progressista da Igreja – que o acusaram de voltar à Idade Média.

Mesmo assim, Paulo VI insistiu e, numa longa homilia dedicada aos perigos do Demónio, avisou os católicos de que o Diabo não é um mito. “Devemos lutar contra o demónio. Quase ninguém pensa nele”, criticou. E acrescentou: “Já não se fala dele porque não é uma experiência visível. Crê-se que não existem as coisas que não se vêem.”

Os exorcismos de João Paulo II A postura de João Paulo II na batalha contra o inimigo foi bem mais pragmática e durou quase até ao fim da vida. Aos 80 anos e a sofrer de Parkinson, o beato terá exorcizado uma rapariga italiana de 19 anos, que viajou do Norte do país de propósito para resolver um problema de possessão.

A história, revelada num dos livros do exorcista de Roma Gabriele Amorth, é muito semelhante à que se conta sobre o exorcismo do Papa Francisco. A rapariga foi levada à Praça de São Pedro para assistir à audiência semanal de João Paulo II, depois de vários exorcistas terem desistido do caso.

João Paulo II não fez o ritual completo: abeirou-se dela, abraçou-a e rezou. Mas este não foi o seu primeiro exorcismo: a estreia terá ocorrido ainda na década de 1970, mas pouco se sabe sobre o caso. Já sobre a segunda experiência de João Paulo II há muitos detalhes que ficaram para posteridade. Um cardeal francês, Jacques Martin, contou tudo nas suas memórias. Wojtyla terá exorcizado uma mulher chamada Francesca. Durante horas, desfiou orações sem sucesso. Até que lhe disse: “Amanhã rezarei uma missa por ti”. O cardeal conta que Francesca voltou a si nesse momento. Um ano depois, já curada, foi recebida, com o marido numa audiência papal.

Bento XVI e a luta silenciosa Contrariamente aos seus antecessores, Bento XVI falou poucas vezes no Demónio. Mas em Agosto do ano passado, quando estava de férias em Castel Gandolfo e antes da oração do Angelus, Ratzinger recordou a traição de Judas. “Ele poderia ter ido embora, mas escolheu ficar com Jesus para se vingar dele.” A culpa, sublinhou o Papa emérito, foi da falsidade. “E a falsidade é a marca do diabo”, rematou.

Numa outra ocasião, na quaresma de 2008, Bento XVI afirmou: “Temos de encarar o mal e combater os seus efeitos mas sobretudo as suas causas e a sua causa primeira, que é Satanás.” Terão sido, porventura, as únicas duas vezes que Ratzinger tocou publicamente no assunto. O que não significa, sublinha um padre consultado pelo i, que Bento XVI não tenha travado as suas batalhas contra o Diabo. “Como profundo teólogo, abordou muitíssimas vezes as consequências da sua existência: o relativismo moral, o consumismo desenfreado ou o esquecimento de Deus.”

Jornal i: Rosa Ramos 23 Maio 2013

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Pensamentos marianos

1 - “Invoca a Santíssima Virgem; não deixes de pedir-lhe que se mostre sempre tua Mãe, e que alcance, com a graça do seu Filho, luz de boa doutrina na inteligência, e amor e pureza no coração, a fim de que saibas ir para Deus e levar-Lhe muitas almas.” (São Josemaría Escrivá)

2 - “É impossível nos aproximarmos de Maria, sem que ela não nos leve até seu Filho. Essa é sua missão. Assim, a devoção mariana nunca é estéril; pelo contrário, seu efeito sempre será um encontro transformador daquele que reza com Jesus.” (Imitação de Maria, nº 118)

3 - “Se faltar alegria em nossa casa, em nossas vidas, chamemos por Maria.” (Imitação de Maria, nº 124)

4 - “Imitar Maria é acolher com amor o grande presente que a cada ano deseja nascer em nós.” (Imitação de Maria, nº 168)

5 - “O primeiro passo para imitarmos Maria é termos intimidade com a Palavra. É a paixão pela Sagrada Escritura que fazem que o Verbo de Deus se encarnem em nossa carne e assim nos tornamos fecundos pela Palavra.” (Imitação de Maria, nº 194)

6 - “Enche-te de segurança: nós temos por Mãe a Mãe de Deus, a Santíssima Virgem Maria, Rainha do Céu e do Mundo.” (São Josemaría Escrivá)

7 - “Recorre constantemente à Virgem Santíssima, Mãe de Deus e Mãe da humanidade. E Ela atrairá, com suavidade de Mãe, o amor de Deus às almas das tuas relações, para que se decidam a ser testemunhas de Cristo.” (São Josemaría Escrivá)

8 - “A maior alegria que podemos dar a Maria Santíssima é a de levar Jesus Eucarístico no nosso peito.” (Santo Hilário)

9 - “Deus depositou a plenitude de todo o bem em Maria, para que nisso conhecêsse-mos que tudo o que temos de esperança, graça e salvação, dela deriva até nós.” (São Boaventura)

10 - “Sê de Maria e serás nosso.” (São Josemaría Escrivá)

11 - “As orações de Maria junto a Deus têm mais poder junto da Majestade divina que as preces e intercessão de todos os anjos e santos do Céu e da Terra.” (Santo Agostinho)

12 - Padre Pio costumava chamar a Virgem Santíssima de “Mamãe Celestial”, certa vez disse: “que se um milhão de crianças rezassem o Rosário, o mundo não seria o mesmo.”

13 - “O amor à nossa Mãe será sopro que atice em fogo vivo as brasas de virtude que estão ocultas sob o rescaldo da tua tibieza.” (São Josemaría Escrivá)

14 - “Eu vos convido a rezar com o coração e não por hábito.” (Nossa Senhora de Medjugorie)

15 - “Desejo convidá-los a começar a viver, de hoje em diante, uma vida nova. Queridos filhos, quero que compreendam que Deus, no Seu plano de salvação para a humanidade, escolheu cada um de vocês.” (Nossa Senhora de Medjugorie)

16 - “Tenho encontrado a esta Virgem soberana, sempre que me tenho encomendado a Ela.” (Santa Teresa de Jesus)

17 - “Pede a SS. Virgem que seja teu guia, que seja a estrela, o farol que brilhe no meio das trevas de tua vida.” (Santa Teresa dos Andes)

18 - “Bendito seja o nosso Deus que nos deu a sua Mãe por nossa Mãe.” (Beata Maria Maravilhas de Jesus)

19 - “Decidi-me firmemente a não desejar um coração melhor do que este que Maria quiser me dar, pois ela é a amável Mãe dos corações, a Mãe do Santo Amor, Mãe do Coração dos corações.” (São Francisco de Sales)

20 - "Mediante o Rosário, o povo cristão aprende com Maria a contemplar a beleza do rosto de Cristo, e a experimentar a profundidade do seu amor." (Beato João Paulo II)

21 - “Eu sou a vossa Mãe, meus filhos, e vim para vos ensinar a amar.” (Nossa Senhora de Medjugorie)

22 - “Quando vires chegar a tempestade, se te abrigares nesse Refúgio firme que é Maria, não haverá perigo algum de que venhas a soçobrar ou a afundar-te.” (São Josemaría Escrivá)

23 - “Senhora, Mãe de Deus e minha Mãe, nem por sombras quero que deixes de ser a Dona e a Imperatriz de toda a criação.” (São Josemaría Escrivá)

24 - “Para chegares à Santíssima Trindade, passe por Maria.” (São Josemaría Escrivá)

25 - “Dar-te-ei um conselho que não cansarei de repetir às almas: que ames com loucura a Mãe de Deus, que é Mãe nossa.” (São Josemaría Escrivá)

26 - “Deves tornar o seu amor pela Santíssima Virgem mais vivo, mais sobrenatural.” (São Josemaría Escrivá)

27 - “Não estás só. Nem tu nem eu podemos encontrar-nos sós. E menos ainda se vamos a Jesus por Maria, pois é uma Mãe que nunca nos abandonará.” (São Josemaría Escrivá)

28 - “Minha Mãe do Ceú: faz que eu volte ao fervor, à entrega, à abnegação; numa palavra, ao Amor.” (São Josemaría Escrivá)

29 - “Situa-te muito perto da tua Mãe, a Santíssima Virgem. Deves estar sempre unido a Deus: procura a união com Ele, junto da sua Mãe bendita.” (São Josemaría Escrivá)

30 - “Se procuras Maria, encontrarás “necessariamente” Jesus, e aprenderás, sempre com maior profundidade, o que há no Coração de Deus.” (São Josemaría Escrivá)

31 - “Mãe nossa, Esperança nossa! Como estamos seguros, juntos a ti, ainda que tudo cambaleie!” (São Josemaría Escrivá)

32 - “Maria é nossa grande inspiração no cumprimento dessa vontade de Deus; consagrar-se a ele, tornar-se sagrado nele, deve ser nossa meta de vida.” (Imitação de Maria)

33 - “Somos agraciados por Deus da mesma forma que foi Maria.” (Imitação de Maria)

34 - “Não desanimes. Pelo contrário, chama por tua Mãe, Santa Maria, com fé e abandono de criança. Ela trará o sossego à tua alma.” (São Josemaría Escrivá)

35 - “O desejo de Deus para nós é que sejamos, a exemplo de Maria, cheios de graça, da santíssima graça divina a tal ponto que confere ao Todo-Poderoso plenos poderes de agir com propriedade em nossa alma.” (Imitação de Maria)

36 - “Se de Maria e serás de Deus.” (São Josemaría Escrivá)

37 - “A Jesus sempre se vai e se volta por Maria.” (São Josemaría Escrivá)

38 - “Todos os pecados de tua vida parecem ter-se posto de pé. Não desanimes. Pelo contrário, por Tua Mãe, Santa Maria, com fé e abandono de criança Ela trará o sossego a tua alma.” (São Josemaría Escrivá)

39 - “Maria Santíssima, Mãe de Deus, passa despercebida, como mais uma entre as mulheres de seu povo. Aprende dela a viver com naturalidade.” (São Josemaría Escrivá)

40 - “Maria mestra de oração. Olha como pede à seu em Caná e como insiste, sem desanimar, com perseverança e como consegue. Aprende.” (São Josemaría Escrivá)

41 - “A Virgem Santa Maria, Mãe do amor formoso, aquietará o teu coração, quando te fizer sentir que é de carne, se recorres a Ela com confiança.” (São Josemaría Escrivá)

42 - “A Virgem Dolorosa... quando a contemplares, repare em seu coração. É uma Mãe com dois filhos frente a frente: Jesus e tu.” (São Josemaría Escrivá)

43 - “Que humildade, a de minha Mãe Santa Maria. Não a vereis entre as palmas de Jerusalém, nem a fora as primícias de Caná à hora dos grandes milagres. Mas não foge ao desprezo do Gólgota, ali está, junto a cruz de Jesus.” (São Josemaría Escrivá)

44 - “Admira a firmeza de Santa Maria: ao pé da cruz, com a maior dor humana. Não há dor como a Sua dor, cheia de fortaleza. E pede-lhe dessa firmeza para que saibas também estar junto da cruz.” (São Josemaría Escrivá)

45 - “Maria, mestra do sacrifício escondido e silencioso. Vede-a, quase sempre oculta, colaborando com o Filho: sabe e cala.” (São Josemaría Escrivá)

46 - “Vedes com que simplicidade! E o Verbo se fez carne. Assim agiram os santos: sem espetáculo. Se houve, foi apenas deles.” (São Josemaría Escrivá)

47 - “Antes sozinho, não podias... agora, recorreste à Senhora, e com ela, que fácil!” (São Josemaría Escrivá)

48 - “Se queres ser fiel, sê muito mariano.” (São Josemaría Escrivá)

49 - “Maria, mesmo muito jovem, demonstra sabedoria em acolher com fé a mensagem divina.” (Imitação de Maria)

50 - “O Senhor que fora rejeitado pela humanidade, encontrou abrigo em Maria.” (Imitação de Maria)

51 - “Cheia de graça, é a pessoa que permite Deus viver em si.” (Imitação de Maria)

52 - “Nada temas, não te sintas perturbada. Não terás do que envergonhar-te ...” (Is.54,4)

53 - “A perturbação não nos pode paralisar diante das responsabilidades, fomos criados para sermos adultos, maduros. Maria perturba-se, mas não fica na angústia, transforma esse sentimento em reflexão.” (Imitação de Maria)

54 - “A Jesus sempre se vai e se ‘volta’ por Maria.” (São Josemaría Escrivá)

55 - “Confia. Invoca Nossa Senhora e serás fiel.” (São Josemaría Escrivá)

56 - “Sem reflexão nossa oração corre risco de ser estéril. Maria nos ensina a refletir.” (Imitação de Maria)

57 - “Alma esposa, aceita e acolhe a proposta de Deus.” (Papa Bento XVI)

58 - “Nada é tão sublime que uma vida totalmente entregue a Deus.” (Papa Bento XVI)

59 - “Se em Deus nos encontramos, se aos olhos dele nosso viver tem valor eterno, então nos vem a pergunta: Por que temer? Por que se desesperar? Por que duvidar? Basta confiar, e foi justamente o que Maria fez.” (Imitação de Maria)

60 - “Não foi a morte que nos salvou, mas a vontade de quem morria.” (São Bernardo)

61 - “Obedecer é deixar-se amar por Deus. O demônio desafia as autoridades, por isso, devo obedecer e enxergar na autoridade a pessoa de Deus.” (Comunidade Mater Dolorosa de Jerusalém)

62 - “Preciso alegrar-me com aquele que encontrei (Cristo) e não prender-me ao que preciso renunciar.” (Comunidade Mater Dolorosa de Jerusalém)

63 - “É o amor o que mais pode nos assemelhar a Maria, imitar a mãe de Deus, é aprender a amar, pois ela vive e essência aquilo que seu Filho Jesus é por natureza: Amor.” (Imitação de Maria)

64 - “Imitar Maria é saber-se abrir ao Espírito para que ele nos faça criaturas novas.” (Imitação de Maria)

65 - “A felicidade de Maria não é a ausência de problemas. Em tudo fazer a vontade de Deus, isso faz que ela, mesmo na dor, pratique o serviço, e por isso viva em paz; por isso, seja feliz.” (Imitação de Maria)

66 - “O “sim “ de Maria é seu grande “amém”, é sua profissão de fé... eu creio, acato, faça-se, cumpra-se em mim o teu querer, Senhor.” (Imitação de Maria)

67 - “De Maria, aprendemos que a prudência é a chave da sabedoria.” (Imitação de Maria)

68 - “A presença de Maria, cheia de Deus, é capaz de transmitir aos outros o Espírito Santo que a fecundou no amor.” (Imitação de Maria) “Na hora do desespero, invoquemos Maria.” (Imitação de Maria)

Homilia na Missa de abertura do Sínodo dos Bispos (Basílica de São Pedro, 05.10.2014)


Nas leituras de hoje, é usada a imagem da vinha do Senhor tanto pelo profeta Isaías como pelo Evangelho. A vinha do Senhor é o seu «sonho», o projecto que Ele cultiva com todo o seu amor, como um agricultor cuida do seu vinhedo. A videira é uma planta que requer muitos cuidados!
O «sonho» de Deus é o seu povo: Ele plantou-o e cultiva-o, com amor paciente e fiel, para se tornar um povo santo, um povo que produza muitos e bons frutos de justiça. Mas, tanto na antiga profecia como na parábola de Jesus, o sonho de Deus fica frustrado. Isaías diz que a vinha, tão amada e cuidada, «produziu agraços» (5, 2.4), enquanto Deus «esperava a justiça, e eis que só há injustiça; esperava a rectidão, e eis que só há lamentações» (5, 7). Por sua vez, no Evangelho, são os agricultores que arruínam o projecto do Senhor: não trabalham para o Senhor, mas só pensam nos seus interesses.

Através da sua parábola, Jesus dirige-se aos sumos sacerdotes e aos anciãos do povo, isto é, aos «sábios», à classe dirigente. Foi a eles, de modo particular, que Deus confiou o seu «sonho», isto é, o seu povo, para que o cultivem, cuidem dele e o guardem dos animais selvagens. Esta é a tarefa dos líderes do povo: cultivar a vinha com liberdade, criatividade e diligência.

Mas Jesus diz que aqueles agricultores se apoderaram da vinha; pela sua ganância e soberba, querem fazer dela aquilo que lhes apetece e, assim, tiram a Deus a possibilidade de realizar o seu sonho a respeito do povo que Ele escolheu. A tentação da ganância está sempre presente. Encontramo-la também na grande profecia de Ezequiel sobre os pastores (cf. cap. 34), comentada por Santo Agostinho num famoso Discurso que lemos, ainda nestes dias, na Liturgia das Horas. Ganância de dinheiro e de poder. E, para saciar esta ganância, os maus pastores carregam sobre os ombros do povo pesos insuportáveis, que eles próprios não põem nem um dedo para os deslocar (cf. Mt 23, 4).
Também nós somos chamados a trabalhar para a vinha do Senhor, no Sínodo dos Bispos. As assembleias sinodais não servem para discutir ideias bonitas e originais, nem para ver quem é mais inteligente… Servem para cultivar e guardar melhor a vinha do Senhor, para cooperar no seu sonho, no seu projecto de amor a respeito do seu povo. Neste caso, o Senhor pede-nos para cuidarmos da família, que, desde os primórdios, é parte integrante do desígnio de amor que ele tem para a humanidade. A nós também nos pode vir a tentação de «nos apoderarmos» da vinha, por causa da ganância que nunca falta em nós, seres humanos. O sonho de Deus sempre se embate com a hipocrisia de alguns dos seus servidores. Podemos «frustrar» o sonho de Deus, se não nos deixarmos guiar pelo Espírito Santo. O Espírito dá-nos a sabedoria, que supera a ciência, para trabalharmos generosamente com verdadeira liberdade e humilde criatividade.

Irmãos, para cultivar e guardar bem a vinha, é preciso que os nossos corações e as nossas mentes sejam guardados em Cristo Jesus pela «paz de Deus que ultrapassa toda a inteligência», como diz São Paulo (Flp 4, 7). Assim, os nossos pensamentos e os nossos projectos estarão de acordo com o sonho de Deus: formar para Si um povo santo que Lhe pertença e produza os frutos do Reino de Deus (cf. Mt 21, 43).

Deus colocou um anjo ao nosso lado para nos proteger:

Os anjos da guarda existem, não são uma doutrina fantasiosa, mas companheiros que Deus colocou ao nosso lado, no caminho de nossa vida: foi o que disse o Papa Francisco na homilia celebrada na manhã desta quinta-feira, 02, na Casa Santa Marta, no dia em que a Igreja celebra a memória dos Santos Anjos da Guarda.
“As leituras do dia – afirmou o Papa Francisco – apresentam duas imagens: o anjo e o menino. Deus colocou um anjo ao nosso lado para nos proteger: “Se alguém aqui acredita que pode caminhar sozinho, se engana muito”, cai “no erro da soberbia, acredita ser grande e auto-suficiente”.
Todos nós, segundo a tradição da Igreja, temos um anjo conosco, que nos guarda, nos faz ouvir as coisas. Quantas vezes ouvimos ‘Deveria fazer isso, assim não, tenho que ficar atento...’ Muitas vezes! É a voz do nosso companheiro de viagem. Temos que nos assegurar que ele nos levará até o fim de nossa vida com seus conselhos, temos que dar ouvidos à sua voz, não nos rebelar, pois a rebelião, o desejo de ser independente, todos nós temos isso: é a soberba”.
“Ninguém caminha sozinho e nenhum de nós pode pensar que está só” – prosseguiu o Papa – porque temos sempre “este companheiro”:
E quando nós não queremos ouvir seus conselhos, dizemos ‘vai embora’! Expulsar o companheiro de caminho é perigoso, porque nenhum homem ou mulher pode aconselhar a si mesmo. O Espírito Santo me aconselha, o anjo me aconselha. O Pai disse “Eu mando um anjo diante de ti para guardar-te, para te acompanhar no caminho, para que não erres”.
Papa Francisco concluiu assim a homilia:
Hoje eu pergunto: como está minha relação com o meu anjo da guarda? Eu o escuto? Digo-lhe ‘bom dia’, lhe peço para velar meu sono, falo com ele? Peço conselhos? O anjo está ao meu lado!”.